FEIRA AGRICOLA - FEIRA DA CEREJA 2007
Cereja e outros produtos regionais atraíram milhares em três dias
Segundo a Junta de Freguesia do Ferro, na Covilhã, mais de 15 mil pessoas passaram pela feira anual.
Ranchos e bombos animaram a festa, recheada pela cereja de 37 produtores locais
Segundo a Junta de Freguesia do Ferro, na Covilhã, mais de 15 mil pessoas passaram pela feira anual.
Ranchos e bombos animaram a festa, recheada pela cereja de 37 produtores locais
No centro da Vila do Ferro o trânsito está parado. Por mais que se apite, não há maneira da fila andar. Quer se circule do lado de Peraboa, quer a entrada seja feita a partir da Covilhã, chegar ao Ferro não é tarefa fácil. A rua principal está apinhada de carros estacionados de um lado e os visitantes seguem em comboio até ao recinto da Feira Anual do Ferro,
que teve como rainha a cereja. “Se mais tivéssemos mais vendíamos”, diziam produtores de cereja – ao todo 37 – que a par doutros produtos da terra, tractores, artesanato e restaurantes, se instalaram em dois hectares de terreno, em terra batida, para venderem os seus produtos entre a última sexta-feira e domingo. Pelo recinto, propriedade da Junta de Freguesia, “passaram mais de 15 mil pessoas”, assegura o presidente da Junta do Ferro. Paulo Tourais adianta que “a aposta na promoção da feira, tendo por base a cereja, resultou em cheio”. Mais do que contabilizar o número de quilos de cereja vendidos, a que a organização perdeu o número, “importa sobretudo observar que as pessoas aderiram e ficaram satisfeitas”, destaca Paulo Tourais.LEQUE DE PRODUTOS
Nas bancadas de venda, há cebolas, batatas, couves, e, por todo o lado, as cerejas que dão o nome à festa, vendida cada caixa de dois quilos a seis euros. “Ontem [sábado] estavam mais baratas. Eram vendidas a cinco euros a caixa. Hoje como há mais gente, acrescentaram um euro ao preço”, diz Maria Santos, que visitou o certame pela segunda vez. “A iniciativa é interessante, mas é pena o pó que se acumula nos produtos da terra”, observa a visitante de sorriso largo, enquanto aproveita para provar mais uma cereja. Além das cerejas, há ainda um sem número de doces regionais, enchidos, mel e aguardente. Mas começa também a haver "uma invasão de bijuterias, roupas e outras coisas de feira", lamenta Maria Santos, que preferia o recinto sem essas peças.A tarde avança e os comerciantes mantêm o sorriso e o humor, esperando que o final do dia traga ainda mais gente. Optimista é Maria Gonçalves que, sorrindo, garante que, "mesmo que não se venda muito mais, é sempre festa".Refeições sem pararNo palco, actua o grupo de dança do Grupo Instrução de Recreio do Rodrigo, da Covilhã. Mesmo ao lado, está um dos vários restaurantes que serviu refeições ao longo dos três dias. O proprietário, Rui Carlos, não podia estar mais satisfeito, sobretudo pelo negócio que conseguiu fazer no sábado à noite. “Servimos mais de 400 refeições”, refere, adiantando que no primeiro dia [sexta-feira] foram servidos 50 jantares. No domingo, à hora do almoço, foram mais de 200 as refeições acompanhadas por música tradicional portuguesa, ora através do som dos bombos, ora pelos ranchos folclóricos que por lá passaram.
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