Reorganização administrativa do poder local
O presidente da Câmara da Covilhã está contra a extinção de freguesias rurais e de “representantes da população”. É a primeira análise à proposta de reorganização administrativa que será debatida em pormenor entre Governo e municípios nos próximos meses. Para Carlos Pinto, “mais do que leis precisamos de abertura de espírito” para discutir novos modelos de gestão e de integração das estruturas administrativas
No que diz respeito ao “mundo rural”, o presidente da Câmara da Covilhã admite não aceitar a extinção.
Segundo Carlos Pinto, é importante manter a identidade, a história e a tradição. “Podemos ter grupos de freguesias que elegem entre si os seus responsáveis e têm uma gestão conjunta”.
Uma ideia que também se pode aplicar às Câmaras Municipais porque “com escala podemos ter benefícios para todas as partes”, diz o autarca acrescentando que há muito por explorar no âmbito da “integração das estruturas administrativas que é bem diferente da agregação de municípios”.
E dá alguns exemplos daquilo que se pode fazer neste campo, nomeadamente na Cova da Beira (Covilhã, Fundão e Belmonte). “Provavelmente, um Plano Director Municipal chegava para os três municípios ou o calendário cultural podia ser integrado. Há tanta coisa que se pode fazer em conjunto. Até a gestão financeira”, refere.
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