Confraria da Cereja de Portugal
Nova entidade abrange todo o território nacional e defende a realização de estudos ao nível da produção e comercialização, a começar desde logo pela Cova da Beira
Luís Fonseca
Luís Fonseca
Toma hoje posse, na Covilhã, a direcção da Confraria da Cereja de Portugal. José Rapoula, presidente da Cooperativa de Fruticultores da Cova da Beira lidera o organismo. A realização de um levantamento das cerejeiras da Cova da Beira e unir todos os produtores na comercialização de cereja são alguns dos objectivos da confraria para a região onde nasce.“A actual proliferação de marcas pode não ser saudável”, refere José Rapoula. “Há cereja da Gardunha, do Fundão e outras quando, afinal, dizem todas respeito à Cova da Beira”. O chanceler da confraria não considera prejudicial campanhas de marketing como a que foi lançada pela Câmara do Fundão, em que a cereja é o centro das atenções. “Não é que seja prejudicial e cada um é livre de o fazer como melhor entender. Mas julgo que era melhor se estivesse tudo unido”, refere José Rapoula. Nesse sentido, “há conversas a decorrer”. “Antigamente via que esta união não era uma ideia muito aceite, mas hoje já começo a ver pessoas a caminhar nesse sentido”, sublinha.Quanto ao estudo das cerejeiras da Cova da Beira, pretende calcular qual a produção média anual e os hectares ocupados pela cultura. “Há quem diga que se produzem seis mil toneladas, outros dizem que são oito ou até 10. Não há certeza sobre a quantidade, nem área, se são dois mil hectares ou mais”. Por outro lado, o trabalho serviria também para aconselhar os produtores sobre as melhores formas de rentabilizarem a produção.
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