PROGRAMA PROHABITA
A Junta de Freguesia do Ferro, conjuntamente com a Camara Municipal da Covilhã, encontra-se a elaborar um estudo no sentido de apresentar uma candidatura para financiamento da recuperação de habitações degradadas junto do INH.
Assim e por intermédio deste veiculo de informação, solicitamos aos interessados, que manifestem na sede da Junta o seu interesse na recuperação da habitação degradada.
Mais informações serão prestada, na Junta de Freguesia, no horário habitual de expediente.
1 Comentários:
Os meus parabéns pela iniciativa mesmo que não vá para a frente!... Fica ao menos o inventário feito. Não?...
As recuperações bem feitas são aquelas, reúnem as condições de habitabilidade e funcionalidade modernas, com a integridade estética e histórica que os edifícios têm que “OBRIGATORIAMENTE” manter. Todavia, não se deve falsear a estética de um local com influencias de outro, a traça deve ser a característica e não a que modernamente se impõe, fica bem, ou a que está mais á mão. Hoje é comum fazerem-se calçadas em granito azul de Nisa (ou de outras zonas), quando essa pedra não existe nos locais onde está aplicada. È o prato do dia, basta ir á Covilhã!...
Não se esqueçam ainda, que para que as estruturas se preservem é essencial uma contínua interacção humana. Trocando por “miúdos”, é necessário que essas casas voltem a ser de novo habitadas, que tenham vida.
Um bom exemplo, do que não deve ser (existir), é a habitação que se encontra no largo dos “Madeiros” (que é um dos melhores exemplares, do património habitacional da nossa vila para além, da peculiaridade de ter uma chaminé mourisca. Já repararam?...) A casa encontra-se abandonada, visivelmente degradada, já teve ameaças de demolição (nem que fosse só para alargar o largo) e, os donos parecem não querer saber do seu estado.
È uma pena porque esta, merecia ser recuperada e habitada. Expropriações… Podiam dar jeito!...
Ah!... Juntamente com as habitações não se esqueçam das vias (ruas). Só pelas diferenças de calçada (cor, tipo de granito), poderíamos fazer a história urbanística do Ferro. Olhem também por elas (não façam como na terra vizinha que, as substituíram por alcatrão), recuperem todas de “cabo a rabo”.
Se for mesmo em frente o projecto, tudo bonito, arranjado e LIMPO, os nossos idosos(a), (perdoem a expressão) vão ter outros motivos para dar “fé” já que, concerteza o Ferro irá ser visitados por turistas, e turistas de qualidade, se é que me faço entender.
Posto isto. Abraço e força para se tomar decisões e seguir em frente.
Adeus.
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